terça-feira, 5 de maio de 2009

Laerte, esse sabe muito!





Tenho um modo simplificado de produzir as tiras diárias:

- papel A4 (cabe no scanner)
- rascunho em lápis vermelho, tinta preta por cima
- scanneio em .psd (um formato do photoshop)
- no computador, seleciono o vermelho (vem em CMYK), passo pra grayscale, ajusto Curves e mudo pra RGB.
- trabalho as cores
- salvo em .psd no meu arquivo, em .jpg pra mandar pro jornal

As tiras - da Folha e dos outros jornais - têm um tamanho mais ou menos padrão. No comprimento da folha A4, faz com que o original meça 28 X 8 cm. Esses 24 cm eu divido conforme a necessidade - 3 quadrinhos, 4, 5, duas linhas, um só espaço etc.

Faço muitas exceções a esse modo de trabalho: uso papéis maiores, desenho sem rascunho, com canetas variadas, pincel, bico de pena.

Gosto muito de uma caneta da Faber Castell alemã chamada PITT artist pen - tem um tipo Brush cuja ponta, de nylon, simula um pincel.
Ela gasta meio rápido, a ponta fica fofa, mas dá pra conseguir uma sobrevida dando um picote e criando uma chanfra nova na ponta.

No mais, sou bem tosco de técnicas. Já experimentei aquarela, acrílico, lápis de cor...mas sempre de maneira improvisada.

Meu sonho é desenhar sem fazer rascunho. Uma vez, em Piracicaba, conversando com o Crist (Cristóbal Reinoso) e com o Fortuna (Reginaldo Fortuna), disse isso e eles se espantaram: ué, mas não precisa de rascunho!
Fiquei humilhadinho, e fui tentar em casa, de novo.
Até hoje.

E ATENÇÃO! - meu amigo Benett - http://blogdobenett.blog.uol.com.br - me informa que usando a tal PITT artist pen da Faber Castell, quando a ponta gasta, você pode PUXÁ-LA pra fora e INVERTÊ-LA, de forma a ter uma ponta totalmente nova!

(texto e cartuns extraidos do blog do Laerte, acessem vale a pena)

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